Você sabe quais são ospapéis usados na indústria gráfica? Nesse post, vamos listar alguns deles para você entender melhor. Confira!
Quando se trata de impressão de qualquer materiais impressos, qual é a primeira palavra que vem a mente?
Para uns é o preço, para outros são os acabamentos, mas para alguns são os papéis usados na indústria gráfica.
Usado em projetos editoriais e promocionais, esse substrato é o item principal na impressão, afinal, é nele que a arte e o design serão concretizados.
Pelo fato de existirem inúmeros tipos de papéis usados na indústria gráfica, com suas mais variadas diferenças de texturas, cores, formatos e gramaturas, a escolha do melhor papel para um impresso gráfico nem sempre é uma tarefa simples, afinal, cada um possui suas peculiaridades e usos bem distintos.
Além do mais, é preciso levar em consideração a qualidade do material gráfico, e este fator é decisivo para o resultado final de uma boa impressão, que é tudo o que você mais deseja, não é mesmo?
A matéria de hoje vai apresentar os principais tipos de papeis utilizados na indústria gráfica, vem com a gente que vale a pena conhecer!
Gramatura do papel
Quando falamos dos papéis usados na indústria gráfica, a gramatura é o que define é volume final do impresso.
De uma maneira bem simples, estamos falando das medidas de densidade desse substrato, ou seja, seu peso, que é o fator decisivo no momento de custear uma impressão.
Essa gramatura, geralmente, varia entre 50 e 350 gramas.
Textura
A segunda característica que vamos falar sobre esse assunto é a sua textura.
Ela nada mais é do que o aspecto da superfície do papel, podendo ser áspero, liso, telado, calandrado entre outros.
Para cada impresso é exigida uma textura diferente, que varia de acordo com o resultado esperado para o projeto gráfico.
Formato
Cada produto impresso possui um formato de papel específico, ou seja, a proporção de corte que o mesmo poderá apresentar.
O formato é o item que proporciona o aproveitamento dos papéis evitando possíveis desperdícios.
Cor
Essa é a última característica que define uma boa impressão.
A alvura e o grau de opacidade determinam a aplicação do papel, sendo toda cor aplicada um alvo que poderá sofrer alteração no momento da impressão.
Os papéis que têm um bom grau de alvura são usados para a reprodução de policromias, enquanto que os papéis levemente amarelados e com alto grau de opacidade são indicados para livros de leitura.
Tipos de papéis usados na indústria gráfica
Almaço: tipo pautado, geralmente, dobrado em dois com a finalidade de apresentar quatro páginas unidas entre si, bastante utilizadas para escrita à mão livre, como redações e provas.
Alta print: offset da melhor qualidade encontrada no mercado, com alta lisura, brancura e opacidade. Quando usado em impressão de imagens, o resultado é surpreendente.
Bíblia: de baixíssima gramatura, esse tipo é fabricado com celulose branqueada, sendo destinado à produção de livros com diversas páginas, como dicionários e enciclopédias.
Capa texto: substrato com aparência artesanal, muito indicado na impressão de miolos e guardas de livros.
Cartão duplex: é encontrado nos mais diversos acabamentos, cores e composições nos dois lados, sendo bastante comum o seu uso em embalagens, tags, livros e caixas.
Cartão grafix: ideal para policromia, bastante indicado para capas, já que permite Plastificação.
Cartão tríplex: feito com 03 camadas, sendo 02 de celulose pré-branqueada e 01 de celulose branca com brilho, esse é o tipo de substrato usado em embalagens em geral, como produtos higiênicos, farmacêuticos e alimentícios, além de brinquedos, eletroeletrônicos, tags, pastas e cartões postais.
Canson: substrato colorido, usado em decorações, colagens e recortes.
Cartolina: é o intermédio entre o papel e o papelão, obtida pela pesagem e colagem de várias outras folhas.
Color plus: é o colorido na massa com boa lisura para impressão, sem dupla face, muito usado em projetos publicitários, convites, catálogos, folhetos, cartões de visita, blocos de notas e outros impressos.
Couchê: A palavra couchê é de origem francesa que significa camada, ou seja, estamos falando de um papel que tem uma base coberta de látex, cálcio, caulim e outros aditivos que juntos permitem a superfície ficar com um aspecto branco, liso e uniforme, resultando em um acabamento impecável, perfeito para trabalhos profissionais.
Atualmente, no mercado existem diversas gramaturas com esse papel, da qual destacam-se 80g, 90g, 115g, e 150g, sendo que quanto menor o número, mais fino é o papel.
Couchê brilho: textura mais lisa e, consequentemente, mais brilhante, e por possuir uma camada fina de revestimento, as cores ficam mais vivas. É muito usado em capas de catálogos, sacolas, cartões de visita, flyers e folders.
Couchê fosco: deixa o impresso com uma aparência mais refinada e sofisticada. É comum o seu uso em flyers, folders, cartões de visita entre outros.
Couchê L-1: é usado para rótulos e possui brilho apenas de um lado.
Couchê L-2: é usado em revistas, flyers, catálogos e folders, tendo brilho dos dois lados.
Couchê matte: com revestimento fosco em ambos os lados, esse tipo de substrato é aplicado na impressão de catálogos e livros em geral.
Como vantagens desse tipo de papel destacamos alguns pontos importantes:
Facilmente dobrável e grampeável;
Menor tempo de pós-impressão;
Adequado para receber colagens;
Recebe costuras.
Duplex: como o próprio nome sugere, é um cartão feito em duas ou mais camadas de diferentes materiais, bastante usado na impressão de capas de cadernos.
Embalagem: é o substrato que possui a finalidade de embrulhar resmas e resinas de fábrica, sendo conhecido também como envoltório ou capa.
Flor post: além de ser conhecido como segunda via, possui um dos lados brilhantes, que dá opção de uma melhor qualidade de impressão. Seu uso é comum em pedidos, documentos e notas fiscais.
Fosco: é o pergaminho ou cristal feito apenas alisado na máquina.
Fotográfico: é um tipo de substrato com base couchê, porém, com um revestimento a mais, feito de polietileno, sendo bastante resistente e durável.
Heliográfico: feito com celulose branqueada, acabamento alisado e bem colado, esse tipo possui uso específico em cópias pelo processo heliográfico.
Imprensa: confeccionado com celulose sulfito não branqueado, seu uso é comum em jornais, revistas e impressos do tipo.
Jornal: acinzentado e poroso, esse tipo de substrato é produzido a partir de restos de madeira, e destinado a produção de material gráfico barato com baixo tempo de vida útil, como jornais e publicações esporádicas, por exemplo.
Kraft: substrato encontrado, geralmente, na cor pardo-escuro, usado na impressão de envelopes, sacos, sacolas e embrulhos.
Ele pode ser considerado natural, extensivo, branco, colorido, de primeira e segunda qualidade.
Tudo vai depender da forma que ele é fabricado, como os tipos de fibras e o seu nível de resistência.
LWC: alternativa para substituir o tipo couchê, já que é fabricado com alta porcentagem de celulose. Seu uso é indicado para materiais promocionais em geral, revistas, folders, catálogos, livros e revistas.
Offset: é o mais comum dos papéis usados na indústria gráfica, sendo liso, resistente à umidade, de baixo custo e uniforme. Não possui brilho e é usado principalmente na impressão de papel timbrado, livros, notas fiscais, cadernos e alguns tipos de folhetos.
O papel Offset, também chamado de Sulfite, AP (Apergaminhado) é o tipo de papel branco comum (não revestido), liso (sem nenhuma textura), opaco, levemente poroso.
Offset telado: suas características são textura e gofrado, sendo aplicado em peças publicitárias, calendários, cartões de festas, displays e convites.
Opaline: de espessura uniforme, alvo, rígido e liso, é um substrato aplicado em diplomas, convites e em cartões de visita.
Reciclato: nada mais é do que o tipo offset na versão reciclada. Seu uso é comum em bloco de notas, papel timbrado, impressões finas em livros de arte, relevo seco, hot stamping, efeitos de porcelana entre outros.
É poroso igual o papel sulfite e possui uma coloração envelhecida, que vem inspirando e criando consciência sócio-ambientais.
Revista: apresenta elevada resistência que permite impressão rápida, o que é uma característica exigida pela indústria gráfica para a produção em grande escala. Revistas e outras publicações de vida curta são impressas com esse substrato.
Top print: liso, sedoso, com opacidade superior e bastante alvo, esse tipo é ideal para a impressão de manuais, revistas, alguns folhetos, impressos promocionais e livros didáticos.
Vergê: possui aparência artesanal e marca d’água, sendo usado em cartões de visita, envelopes, materiais publicitários e catálogos.
Quem busca por uma impressão mais sofisticada, como é o caso de diplomas, uma boa opção é o papel vergê.
Ele é mais fino do que a cartolina, porém, mais resistente que o papel sulfite, sendo encontrado nas gramaturas de 80 a 180 g/m².
Por conta do aspecto refinado, muitos noivos optam por esse tipo de papel na hora de imprimir os seus convites de casamento.
Mas ele também é utilizado para imprimir certificados, alguns modelos de folhetos e até mesmo fazer artesanato.
Papéis usados na indústria gráfica – Qualidade de impressão
Tão importante quanto saber quais papéis são usados na indústria gráfica, contar com uma gráfica de qualidade é o que garante o sucesso da sua impressão.
A Promopress é uma empresa experiente, que já atua há anos no mercado gráfico, com rapidez e eficiência em seus trabalhos.
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